Acontece que as coisas mudam...
os cenários, os momentos, as pessoas à nossa volta.
e o que nos resta é o nosso papel,
nosso personagem diante do palco-mundo.
Nas raízes e vertigens,
nada do que possa ser dito pode se comparar a um corpo em ação.
em cena, é preciso saber expressar-se, dizer a que veio.
agora as luzes estão sobre você.
e quem és? Quem és?
Nada do que possa ser dito há de permanecer,
sem que as multidões e o tempo as envelheça.
nada é como agora amanhã e o agora muda num segundo.
E o teu corpo em cena faz-me relembrar o éden
e tudo mais que fora proibido
e como todas essas leis foram burladas
E como a multidão de nós busca tanto um eu.
Ser singular na pluralidade.
Na verdade irreflexível os ilusões se mantém,
mas se fores questionada toda sociedade desaba
na cabeça de quem perguntou o porque
Às vezes bom, às vezes ruim.
a bem e a mal por vezes são relativos
o preço do bem estar de um
pode custar o do outro.
E agora você está aí sob olhares
Tentando ser mesmo já sendo.
"Acertando","Errando", se valendo
Do direito humano inquestionável de errar.
Mesmo brincando com vidas.
Nesse palco-sol nada é ilusão
Nele existem apenas verdades construídas.
Caridade, Deborah
2 comentários:
"E o teu corpo em cena faz-me relembrar o éden e tudo mais que fora proibido e como todas essas leis foram burladas E como a multidão de nós busca tanto um eu. Ser singular na pluralidade." Genial!
Perfeito! Errando ou acertando estamos vivendo...
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