28.11.07

Estar

Capotou na serenidade
Dos dias comuns,
Em tardes de preguiça,
E manhãs de sol intenso.

Tudo transcorreu devagar...
No céu o sol movimentou a sombra,
Até Anoitecer.

Sentiu no ar uma presença,
uma sensação.
Talvez fosse a madrugada,
talvez era só o vento
ou então nada fosse.

Aquele sentir sem sentido,
Numa noite incessante,
congelante mesmo em noites quentes.

Um estar diferente,
nem bom nem mau,
apenas estranhamento.
Sem sentido, direção,
inércia ou movimento,
Que nasceu naquela noite e nela pereceu.
Singular sensação.
.
.
.
Deborah Caridade

Um comentário:

Oz disse...

Realmente queria escrever aquele comentário bonito e bem redigido, com toques uteis e prestativos, além de não ser abertamente puxa-saco, mas como isso não vai rolar...

Ta EXCELENTE! Curti mesmo^^
Continue assim, ta melhorando cada vez mais.
Beijão :*

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