28.9.09

Liberdade


Liberdade

Tão doce e ávida,
Em sutileza percorreu os campos,
O sol batia sobre a grama verde,
Seus lábios beijaram o infinito,
Quando se deitou na gigante adormecida.

Rouca de tantos gritos,
surda ao se atirar
em mergulho num abismo.
Infinita, não temida,
limitada à sorte, entre a vida e a morte.

Para ir para o perigo da chuva,
E caminhar,
nas ruas aladas da madrugada.
Nos beijos noturnos e cegos,
Em noites não dormidas.

somente e tão, sutil, imperativa,
eterna e mortal...Simplesmente liberdade.
Aquela conhecida,
embora em vezes por retratos falados.

Essa desconhecida força movente
Que nos torna um pouco vento,
um pouco fogo,
Mais inércia e menos medo.
.
.
.
Deborah Caridade

9.9.09

Pietá


Pietá


Na obra mais bela, um sorriso guardado
A métrica correra, restara a emoção
De uma beleza pungente que diz tudo
Sem sílaba, apenas ato.

É um amor tremendo,
Vindo da vontade de ser...
Mais para o mundo, menos
a solidão mesquinha de um quarto...

Também é puro instinto,
Uma nascente que parte rumo ao oceano
Sabendo que jamais tornará a sua forma original
Mas tornar-se-á algo maior, incompreensível

Mistérios não buscam
explicação, apenas fascínio
É um tesouro que exibe-se aos olhos abertos
E esconde-se aos que dormem,
sob a forma de simplicidade,
Assim como um sorriso.
.
.
.
(Deborah Caridade)
Foto fundo de baú,
nem sei se é saudade...
É mais felicidade pelo momentos vividos.
:)

Bem Vindo =)

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