27.9.07

Caos em Febre

A cidade tem uma poesia suja
Em sacos abandonados,
nos cachorros entulhados
no deserto gradeado e negro,
perto e distante...
Da Fé na violência,do medo nas igrejas

Passam como um flash, as àrvores negras
Do concreto sem freio, sobreviventes
Em Olhares leves e frios
Nos Outonos noturnos.

Outras Noites eram florestas...
Aguas puras e índias cachoeiras,
Iluminava a luz da lua,
intactas belezas.

A cidade mesmo cidade é poética,
Poética mesmo cidade.
cores e febres como um filme,
de luzes vagas em meio a praga.
.
.
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Deborah Caridade

16.9.07

Desafio dos Céus

Queria dizer aos céus algumas palavras.
Outras claras, algumas inexatas...
Surte em mim o efeito de um vício.
Do vício e do desvalor da virtude

Grito e me arrisco.
É a morte que grita,
Antes fosse o sussuro que cala e eterniza.

Na noite tudo é silêncio.
Mas o tudo mente,
Pois nunca saberá dizer
O que há por trás de uma mente

Encaro o céu e o céu me encara
Uma típica madrugada
Onde o desejo pulsa mas não pica,
Onde o amor fala mas não grita.

É uma ladeira,
que faz o morro virar morro.
É o sol,
alimento dos viventes e sobrevivos.
Caí a chuva,
ante a troca do céu
pela esfinge derrotada de ser gente

Onde dança o desejo em nossa mente?
Digo aos céus, ele é vivo...
Porque vibra e chora
Ama e sorri...

No ar a música dos ventos se fazem ouvidas
O silêncio se perpetua pela madrugada
Avisto teu sorriso e ele é tudo
Pelo menos para mim.

(Deborah Caridade madrugada de 16/09/07)

Bem Vindo =)

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