22.8.08

Poesia das Ruas Perdidas

Encontrei outro dia uma razão
que me faz continuar,
Mas que não compreendo.

Encontrei sem perceber a emoção
Dos dias que vivo,
onde me encontro e me perco...
Sempre em olhares e palavras.

As palavras que lhe disse,
Ficaram em seus olhos marejados.
Os sonhos planejados
Estão em nossas gavetas?

Te perdi sem perceber
que era eu quem me perdia.
Para novamente encontrar a razão,
em outros olhares e outras palavras...
Admirar novamente, delirar nesses flertes.

Incertas chegam mas logo vão,
Não me deixo sufocar por superstições.
Meus pés sabem onde quero chegar...

Minhas mãos afagam em consolo teus cabelos,
Lágrimas, para reavivar um sorriso.
Nos beijamos e a não há porque
De não estarmos juntos.

Sinto apenas a madrugada avisando que em breve chegará
Com o pôr-do-sol que some na paisagem

Dando lugar ao frio de não ter o sol comigo.
E não estarmos juntos nessa noite.
Esquecendo o mundo, nos sentindo como eternos.

Hoje não quero que o mundo me entenda
Gosto de saber que jamais saberão
A minha logia.

Por isso deixo nessas ruas
onde não retornei,
A lembrança e a vitória de saber

Das manhãs após madrugadas
E certezas sobre as dúvidas,
Nessas ruas, onde me perdi.
.
.
.
Deborah Caridade

Um comentário:

Anônimo disse...

Yutarets! kasagad bah!

Bem Vindo =)

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