13.9.11

Versos ao Regressar



Repitam as mesmas frases.
Ecoem as mesmas desculpas,
Esconda-se no indeterminado
Mas afinal, sabemos quem são.

Os donos dos versos roubados,
Dos beijos não dados.
Os mesmos mouros que invadem
sua corte, descortês.

Aprendi, versos são feitos...
De início, meio e fim
Já vi o triunfo e o fracasso,
Lá fora e mesmo em mim.

Não existe silêncio ou vogal ecoada
Que possa ser menos que um verbo
Nem dor ou vício que dure,
Além da redenção da virtude.

Existem palavras rasgadas,
e verbos insanos.
Mas nenhum deles faz sentido
Se nada disso for sincero.

Tento relembrar, reescrever
Minhas desculpas. Mas as peço
Por tudo e por nada. Por cada
sílaba inexata. Dos versos regressos.

Deborah Caridade

2 comentários:

Anônimo disse...

Sempre adorável...Agora que você voltou que seja para ficar e não para uma visita! beijos e paz!

BirdBardo Blogger disse...

Débora ainda talentosa em seus textos! Parabéns!

Bem Vindo =)

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Amo escrever aqui e na correria de sempre, que é muita (como toda criatura urbana), volta e meia ele fica um pouco desatualizado. Mas busco atualizá-lo sempre que possível, não tenho uma frequência exata, mas em respeito a quem acompanha e visita, ao menos uma postagem por mês ou semana você encontra por aqui!

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