28.9.09

Liberdade


Liberdade

Tão doce e ávida,
Em sutileza percorreu os campos,
O sol batia sobre a grama verde,
Seus lábios beijaram o infinito,
Quando se deitou na gigante adormecida.

Rouca de tantos gritos,
surda ao se atirar
em mergulho num abismo.
Infinita, não temida,
limitada à sorte, entre a vida e a morte.

Para ir para o perigo da chuva,
E caminhar,
nas ruas aladas da madrugada.
Nos beijos noturnos e cegos,
Em noites não dormidas.

somente e tão, sutil, imperativa,
eterna e mortal...Simplesmente liberdade.
Aquela conhecida,
embora em vezes por retratos falados.

Essa desconhecida força movente
Que nos torna um pouco vento,
um pouco fogo,
Mais inércia e menos medo.
.
.
.
Deborah Caridade

2 comentários:

Mac Love *_* disse...

Nunca canso de ler o que você escreve, lindona!

Ricardo Fabião disse...

Sonoro e enigmático...
Captei imagens incríveis; lembrei-me de Florbela e Cecília.
Muito bom!!

Bem Vindo =)

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