1.8.09

Dia de Rua


Um verso, profano verbo
Lançado, atirado ao fogo
Como os livros de minha estante
Paixões vêm e partem, resta o amor

Amor que ama
Sem saber o que, ou porque
Mas segue em batimento
e quando lembro...

A noite vêm e nem avisa
Sua chegada, ela já é de casa
E o que há a se dizer
Quando já não há mais nada?

Que caiba num peito, que valha
E que não estejas envelhecido
São horas e instantes a passar
E seguir como o vento.
Passagens, malas na porta

Espere-me, não me esqueça
Certo dia hei de regressar
E beijar-lhe tua face, amigo
Mas agora meu rumo, jornada

Oferecem-se pelo caminho,
E já não sei dizer não
Ao que desejo...

A estrada que me leva,
Também me trará de volta.
Me espere.

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Deborah Caridade

Um comentário:

Fabiana disse...

Essa tua poesia, gostei desse jogo de palavras leves e intensas juntas...;)

Bem Vindo =)

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