15.2.08

Ruas Tortas





Posso fechar os olhos,
Sem teu rosto apagar.
Andando por ruas tortas,
Que não sei onde irão chegar.

E em cada passo,
Compreendo cada olhar e cada gesto,
Que outrora não mirava.

A Lua observa como um olhar na madrugada.
E os pobres que dormem nas marquises,
Não sabem de nada...
Por que ando por aqui?

Serena fico a contemplar...
O lago, a lua , seus olhos,
Quando fecho os meus.

E essa visão tua me guia,
E me acompanha,
Em paralelepípedos e curvas.
Ao longe escuto uma canção noturna.

Por onde ando,
Por onde te quero,
Por onde segredo,
Por esse caminho.

Nessa viagem,
Que vai me levar,
Onde mais quero chegar,
Em teu mundo.
.
.
.
Deborah Caridade

Um comentário:

Anônimo disse...

Talento puro! \0
Gostei mto debrinha!!!


:*** tham tham

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