Azuis
Lineares Azuis.
Olhando para eles,
como são tristes...
Não por ser azul,
Mas pela profundidade
de ser tão belo,
Olhando para eles,
como são tristes...
Não por ser azul,
Mas pela profundidade
de ser tão belo,
Tão perfeito,
que chega a ser melancólico
ser tão...igual.
Hoje as nuvens-lãs
eu não as vejo,
o vento não sopra,
os carros não andam,
Será que o mundo congelou?
Ou seria o céu ou
apenas sonho, disfarçado em ondas,
escondidas nesse chato céu de março?
Porque perco tanto tempo
olhando o céu?
Será que é porque viemos de lá?
Filhos de uma estrela
cadente chamada Terra...
Descendentes de um povo
que vive como quem dorme
e sonha como quem acorda?
que chega a ser melancólico
ser tão...igual.
Hoje as nuvens-lãs
eu não as vejo,
o vento não sopra,
os carros não andam,
Será que o mundo congelou?
Ou seria o céu ou
apenas sonho, disfarçado em ondas,
escondidas nesse chato céu de março?
Porque perco tanto tempo
olhando o céu?
Será que é porque viemos de lá?
Filhos de uma estrela
cadente chamada Terra...
Descendentes de um povo
que vive como quem dorme
e sonha como quem acorda?
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Deborah Caridade
2 comentários:
Gostei do ritmo, das sinestesias e do conteúdo das suas poesias.
Publique mais!
Bjos
Os azuis não são tristes, são apenas incompreendidos :P
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