18.12.07

Alexandre

A noite sucumbiu ao dia,
Na janela ainda não adormeci.
Esperava, observava e contemplava
Uma imagem, a miragem do amanhecer.

Talvez amanhã não seja assim tão belo,
Talvez eu não saiba onde construo meus castelos.
Mas apenas viver já é um risco
Tão Preciso e necessário.

O vento corta a montanha,
O fogo torna-se brasas.
A porta estava aberta,
Mas ele chegou tarde demais.

Atravessam brisas e amores em vão.
O sol rege o dia,
a lua do teu olhar frio e vago,
Onde estarás dentro de ti?

Se encontre vivo,
Procure a direção.
Só você pode se achar,
Mergulhar e se encontrar.

Nada é eterno, então voe!
Ninguém nasce forte, então lute!
É das batalhas que se forjam
vencedores.
Lute, ataque, vença, encontre-se...

Talvez um dia consiga entender,
O incompreensível ainda imaculado.
Perguntas, que minha alma
Nunca soube responder.

Talvez um dia,
Depois de tirar minha armadura,
Eu entenda
A causa e a razão
Das raízes das minhas dúvidas.

Talvez...
Não hajam tantas respostas
Quanto deveriam haver.

Defenda e lute por seus ideais,
Ninguem fará isso por você,
Viva e se agarre a certeza
De que o sol nos guiará.
.
.
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Deborah Caridade

Um comentário:

Anônimo disse...

Um belo e poético e convite à luta.

Bem Vindo =)

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